Cláudia Abreu fala sobre imersão em universo médico para série

Cláudia Abreu sempre está à procura de um novo desafio. Foi esse desejo que motivou o seu “sim” para interpretar a Dra. Mancini, protagonista de Sutura, nova série do Prime Video. A atriz, que recentemente completou 53 anos, fez uma imersão no universo da medicina para interpretar uma cirurgiã de elite e se empolga ao contar que aprendeu a fazer pontos cirúrgicos e até massagem cardíaca no coração para o novo papel.

“A Dra. Mancini é cheia de contradições, por vezes pode ser dura e rigorosa, mas tem senso de humor e sabe ser sedutora quando quer. É uma personagem de temperamento difícil, mas tem humanidade. Adorei aprender a fazer sutura e primeiros socorros. Já sei até fazer massagem cardíaca direto no coração mesmo! Além disso, eu me viciei em assistir séries médicas”, conta.

Na trama, sua personagem quer voltar a operar, mas lida com os tremores nas mãos gerados por um trauma. Seu destino muda por completo quando seu grande admirador Ícaro (Humberto Morais), um jovem periférico recém-formado em Medicina, a envolve em uma cirurgia para salvar a vida da líder de uma facção criminosa, a RC (Yara de Novaes). Sem poder fazer a residência médica por conta de uma dívida contraída durante a faculdade, Ícaro começa a atuar em uma clínica clandestina para feridos do crime em um hospital de tecnologia de ponta, ao lado de Dra. Mancini, que encontra ali no submundo a confiança para voltar a trabalhar.

Cláudia explica que se identifica com essa insegurança de sua personagem e que isso a faz buscar sempre melhorar como atriz. “Não se achar suficientemente boa é o que te faz estar sempre à procura de se aperfeiçoar, de se desafiar a fazer algo novo e surpreendente. Isso é o que te salva da repetição”, explica. “Mas a Mancini desconfia de si mesma por outros motivos. Ela está vivendo os efeitos colaterais de um trauma”, ressalta.

A série, que tem direção-geral de Diego Martins, direção de Jéssica Queiroz e produção de Gustavo Mello e Zasha Robles, da Boutique Filmes e Spiral International, tem previsão de estreia para 2024. Cláudia recebeu o convite para protagonizá-la um pouco antes de terminar o seu contrato de 37 anos com a TV Globo.

“Recebi o convite de Sutura quando ainda estava contratada pela Globo, então o desejo de estar livre para o mercado também foi meu. E foi uma feliz coincidência que eles tenham mudado seu sistema de contratação justamente quando o mercado ficou tão aquecido com a variedade de plataformas de streaming. Penso que é um bom momento ter independência, de poder trabalhar onde quiser. Mas sempre vou ter o desejo de trabalhar na Globo, onde sempre fui muito bem tratada e aprendi tanta coisa. Sempre tive uma relação aberta e livre com eles lá. Já deixei de renovar meu contrato por iniciativa própria para fazer cinema e teatro, nunca tive uma relação de dependência”, diz ela, que além da série, se dedica aos trabalhos atrás das câmeras e também no teatro com Virgínia.

“Eu já havia escrito a série Valentins, junto com a Flavia Lins e Silva, para o canal Gloob. Essa janela aberta pela escrita na minha vida não vai se fechar mais. Foi algo libertador. Além disso, vou reestrear minha peça Virgínia no Rio agora em outubro, lá no Teatro Prio, no Jockey. Apareçam lá”.

A entrevista completa está no site da revista Quem, desta segunda-feira, 23.

Fonte Revista Quem

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