Como evitar a nova onda de calor extremo?

Um artigo publicado pela revista científica Nature enfatizou a necessidade dos países mitigarem ao máximo a emissão de gases poluentes como uma iniciativa para reduzir os danos das mudanças climáticas.

Calor em Copacabana

Segundo a publicação, caso a emissão desses gases não diminua em 43% até 2050, o planeta estará mais suspenso a sofrer com condições climáticas extremas.

“O aquecimento global aumenta a energia térmica e latente que impulsiona eventos climáticos extremos, como ondas de calor, chuvas torrenciais e inundações. A frequência, a duração e a intensidade dos fenômenos têm aumentado nas últimas décadas”, alertam os pesquisadores.

O estudo destaca a conexão direta que a poluição no ar causada pelos gases de efeito estufa (GHGs), aerossóis e ozônio troposférico (O3) tem nos aumento das temperaturas globais. Para os autores, a queima de combustíveis fósseis são os principais responsáveis pela emissão desses poluentes.

A equipe responsável pela pesquisa aponta a necessidade de considerar não apenas as emissões de gases de efeito estufa (GHGs), mas também os efeitos dos aerossóis atmosféricos.

Além disso, constatou-se que os impactos dos aerossóis superam significativamente o dos GHGs e do ozônio troposférico. Ao contrário do que se pensava, os gases de efeito estufa (GHGs) já não serão os maiores responsáveis pelas alterações climáticas futuras.

Por fim, o artigo alerta sobre as necessárias reduções substanciais na emissão dos três gases mencionados de forma combinada para mitigar os efeitos danosos desses poluentes.

“As alterações nos fenómenos meteorológicos extremos têm impactos diretos, imediatos e visíveis na saúde humana, na socioeconomia e nos sistemas agrícolas”, pontuam.

Fonte Globo Rural

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