Seleção Brasileira sendo o “mesmo do mesmo”

Desde 2006, quando tínhamos um timaço e mesmo assim, perdemos nas quartas de finais para França, o Brasil nunca mais foi o mesmo, em 2010, 2014, o maior fiasco de todos os tempos em pleno Mineirão, e2018 e 2022, nunca mais fomos os mesmos. Aquele futebol alegre, que encantava o mundo, que tinha como gênios, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, Roberto Carlos, Kaká em grande estilo e claro, Ronaldo Fenômeno, nunca mais apareceu.

Foto: Thearon W. Henderson/Getty Images

Se pararmos para pensar, o último grande craque, que até está se tornando ex-jogador aos 32 anos, foi o Neymar, nunca mais tivemos “os diferentes”, sem ser redundante e já sendo, que faziam a diferença, assumiam a responsabilidade dentro das quatro linhas.

Hoje não temos mais aquele cracásso, que pega a bola e diz: “Deixa comigo”, temos bons jogadores, alguns um pouco mais salientes, mas muito preocupados com a imagem, contratos milionários, sem gana por títulos, por orgulhar o povo, com medo do que possam dizer, do que as câmeras e as redes sociais possam deflagrar nas quatro linhas. Complicado viu?

A Seleção joga um futebol apático, sem rumor, sem anuência de causar algo impressionante! Conta com a sorte e a “desabilidade” do adversário.

Dorival faz o que pode e as vezes erra na tentativa de criar algo diferente, mas tudo mesmo do mesmo!

A Seleção empatou ontem com a Colômbia, que sim, tem um belo time, mas não para fazer frente uma camisa pentacampeã do mundo. O Brasil pega o bom Uruguai nas quartas de finais, mas realmente, acho que se sairmos não será surpresa alguma, será até bom para evitarmos fiascos gigantescos!

A pergunta que fica é: Cadê o celeiro de craques que sempre tivemos? Cadê a magia, o malabarismo com a bola, que vimos até Neymar, Robinho quem sabe, jogar pela Seleção? Cadê a decisão, aquele craque que bate no peito e tem como objetivo levar taça, ser campeão, chegar no país que ama e dizer: “Eu sou campeão pela minha Seleção!”.

Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos, mas com aquele olho torto, desconfiado e sem muita euforia…

Que venha o Uruguai, para o mal ou para o bem!

Maurício da Fontoura

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