O músico que faz Humberto Gessinger voltar a ser adolescente e nem dar bolas para o Grêmio

Durante uma conversa com o jornalista Luiz Felipe Carneiro, do canal Alta Fidelidade, Humberto Gessinger revelou quais as cinco maiores influências que ele tem no baixo, que ele assumiu no Engenheiros do Hawaii após a saída de Marcelo Spitz, baixista fundador e que deixou o grupo em junho de 1987.

Humberto Gessinger

“Tem um cara que eu não sei o nome, que tocou no New Model Army no início e saiu” disse Humberto, se referindo a Stuart Morrow. “Eu vi um vídeo dele, nunca tinha ouvido falar em New Model Army, e não sei qual canal estava passando o show completo do NMA, na época tinham três canais de TV eu acho, e era um cara incrível, estava fazendo um monte de coisa. E na mesma época o Fernando Saunders tocava com o Lou Reed, um Baixo Fretless, também deu vontade de tocar baixo”.

Humberto prossegue explicando que graças a esses dois músicos, ele assumiu o baixo após a saída de Pitz. “E aí depois, já com a perspectiva de tocar baixo, tu começa a prestar atenção nos baixistas. E aí tem os caras que sobreviviam nos trios, que eram o Sting e o Geddy Lee”, citando os dois músicos do The Police e do Rush, respectivamente, que não apenas tocavam baixo mas também cantavam, algo que Humberto passou a fazer no Engenheiros.

Daí Humberto cita um músico que, para ele, é mais que especial: “Mas um que eu ouço hoje e o Grêmio pode estar perdendo de 3×0 que eu ouço e me traz uma coisa boa, é o Chris Squire” diz, contando em seguida que na noite anterior estava sem ter nada para fazer quando entrou na internet pra ver um vídeo e acabou passando três horas assistindo a shows do Yes, por causa do fascínio exercido por músicos como o Chris, que conforme Humberto está “de corpo e mente naqueles cinco dedos que estão segurando um pedaço de metal contra um pedaço de madeira. Então esses quatro são as influências pra passar pro baixo, mas o que eu ouço hoje em dia e que sempre volto a ser adolescente é o Chris Squire”.

Fonte Whiplash

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