Com a entrega dos kits de informática e a capacitação dos professores, o Aprender Conectado finalizou o projeto piloto em 21 instituições de ensino de Silva Jardim (RJ). As escolas, que atendem 4.890 alunos, foram contempladas com internet de alta velocidade, rede wi-fi em todo o ambiente escolar, além de notebooks para alunos e professores, telas e projetores, e carrinhos de armazenamento.
O principal objetivo do projeto piloto foi mapear as dificuldades e entender o melhor caminho para a conectividade das escolas para assim agora acelerar o processo de conexão. Com o fim do projeto piloto, o Aprender Conectado avança agora para sua Fase 2, com 2.316 escolas já vistoriadas e prontas para receberem os recursos para oferecer melhores condições de aprendizado. As escolas estão localizadas em 9 cidades dos estados do Amazonas, Pará e Paraíba. Também estão em curso as vistorias das escolas que compõem a Fase 3 do Aprender Conectado, que compreende 5.170 unidades de ensino dos estados da Bahia, Maranhão, Acre, Amazonas, Amapá, Pará e Roraima.
Projeto Piloto
A primeira etapa do projeto piloto foi iniciada em novembro/22 com a vistoria técnica das escolas, quando foram verificadas as intervenções necessárias para a chegada da internet de alta velocidade e qual o tipo de conexão seria mais adequado. Foram escolhidas 177 escolas públicas de ensino básico em 10 cidades nas cinco regiões do País (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-oeste).
Após a realização das obras da rede externa, que garantiu a chegada da internet de alta velocidade, implantação da rede interna, para oferecer wi-fi em todo o ambiente escolar, finalmente os alunos e professores puderam explorar todas os benefícios da internet com a entrega dos novos notebooks, projetores e telas, e carrinhos de armazenamento.
Os equipamentos foram fornecidos pela Positivo Tecnologia, que venceu um processo de compra promovido pela Entidade Administradora da Conectividade de Escolas – Eace, responsável pela implantação do Aprender Conectado. Todos os equipamentos têm o selo Aprender Conectado serigrafado, pois só podem ser usados nas escolas conectadas pelo projeto.
Após a entrega dos kits de informática, ocorrida em agosto, os 2.653 docentes das escolas participantes do projeto piloto estão passando por um programa de capacitação online para aprenderem como usar da melhor forma possível os equipamentos de informática e as ferramentas computacionais fornecidas pelo projeto para as escolas.
O desenvolvimento do material didático e a capacitação estão a cargo da Auden MFA, faculdade de educação à distância. A capacitação é feita em dois módulos e foi pensada para guiar os professores na inserção da experiência digital. No primeiro módulo, os professores aprendem como usar os equipamentos (notebooks, projetores e carrinhos de armazenamento). No segundo, são apresentadas as ferramentas digitais do LibreOffice, como processador de texto, planilha de cálculo e programa gerador de slides.
“Um dos mais importantes diferenciais do Aprender Conectado é oferecer, além da conectividade significativa para as escolas, computadores para as crianças e professores, projetor e tela, e, também, garantir capacitação aos professores para que possam explorar ao máximo a tecnologia disponibilizada”, disse Paula Martins, CEO do Aprender Conectado.
Entenda o Aprender Conectado
Composto pela Anatel, Ministérios da Educação e das Comunicações, e as empresas vencedoras do leilão 5G faixa de 26 GHz, Algar Telecom, Claro, Telefônica, dona da marca Vivo, e TIM, o projeto de conectividade das escolas conta com recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões definidos como obrigação estabelecida no Edital do 5G para as operadoras. Para definir os critérios e gerir os recursos foram criados o Gape, que tem a missão de fiscalizar, e a Eace, responsável pela execução.
O objetivo é atender todas as escolas dos municípios selecionados, garantindo conexão com alta velocidade mesmo àquelas que não possuem energia. Os critérios de escolha dos municípios levaram em conta o IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios), o percentual de alunos impactados, a densidade SCM (Serviço de Comunicação Multimídia), que revela a disponibilidade pré-existente de infraestrutura de banda larga, e a localização diferenciada em áreas de quilombolas, reservas indígenas e assentamentos. Mais informações em www.eace.org.br
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