Verde e Rosa abre processo seletivo de currículos para o projeto Acervo Virtual da Mangueira

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira inicia, nesta quarta-feira (21/02), o processo seletivo para a escolha de profissionais que irão trabalhar no Projeto Estação Primeira de Mangueira: Ancestralidade, Memória e o Poder Feminino em sua história, popularmente denominado como: “Acervo Virtual de Mangueira”. O processo ficará aberto para recepção de currículos até o dia 23 de fevereiro de 2024 às 17h59, horário de Brasília.

Os interessados devem encaminhar o documento para o e-mail: acervovirtual@mangueira.com.br. Serão priorizados os currículos de pessoas ligadas à escola de samba e/ou moradores da comunidade do Morro de Mangueira.

Confira as regras do edital no link: https://mangueira.com.br/site/arquivo-digital-mangueira/

Ministério da Cultura, Secretaria Nacional de Economia Criativa e Diversidade Cultural/Estação Primeira de Mangueira: Ancestralidade, Memória e o Poder Feminino em sua história – Termo de Fomento – Plataforma TransfereGov n° 941311/2023.

Saiba mais sobre o Projeto:

O projeto do “Acervo Virtual de Mangueira” tem como princípio o resgate das memórias da Estação Primeira de Mangueira, reconhecida como Patrimônio Imaterial do povo brasileiro, e que em 2028 comemora 100 anos de sua fundação. Prezando pela democratização do acesso a bens culturais que serão produzidos; pela promoção e fomento à pesquisa e a investigação, a partir da realização de uma busca ativa na comunidade e nos acervos pessoais de seus moradores, além dos acervos públicos que constituem a história de Mangueira destacam sua importância na preservação da cultura popular brasileira.

A partir da realização de um trabalho de pesquisa, que englobe visitas in loco e entrevistas com personalidades que vivenciaram e vivenciam a história da Estação Primeira de Mangueira, pretende-se reunir materiais que possam subsidiar a criação do “ACERVO VIRTUAL DE MANGUEIRA” da agremiação, bem como a promoção de um evento que possa trazer a público um debate sobre seus conteúdos, além de dar voz a quem representa a memória viva de todo esse acervo fático da escola.

Neste sentido, o projeto pretende:

  1. A Preservação das Memórias: A criação do Acervo Virtual de Mangueira, na forma de um acervo disponível online e de livre acesso, tem importante papel na preservação da história de Mangueira, documentando sua evolução ao longo do tempo, desde sua fundação, até os dias atuais, ajudando a garantir que a história da escola possa ser lembrada e celebrada por muitos anos.
  2. Divulgação: O Centro de Memória Digital deixará o acesso às informações de Mangueira disponível para uma audiência ainda mais ampla, que pode incluir fãs de carnaval, estudantes, historiadores, turistas e demais interessados em aprender mais sobre a escola de samba.
  3. Engajamento da Comunidade: O portal pode servir como um ponto de encontro virtual para membros da comunidade de Mangueira, permitindo o compartilhamento de histórias, fotos, vídeos e lembranças em geral, o que poderá ajudar a fortalecer a comunidade e manter viva a tradição da escola.
  4. Educação: O Centro de Memória Digital poderá ser usado como uma ferramenta educacional para difundir a história de Mangueira e o importante papel que desempenha na cultura popular brasileira, na construção do processo civilizatório do país e de sua identidade nacional, bem como seu engajamento político em diversos momentos da história do Brasil, como nas Diretas Já, onde a convocação para a primeira grande manifestação no Rio de Janeiro, foi realizada na festa do super campeonato, em Março de 1984, pelo então governador Leonel Brizola e Dona Zica, viúva de Cartola. O acervo digital funcionará como um importante repositório, de grande valia para estudantes, pesquisadores e para o público em geral, que deseje saber mais sobre o samba e sobre uma das mais tradicionais escolas de samba do país, que é parte atuante da construção de sua história. A divulgação do acervo contribuirá para a continuidade da luta contra a intolerância religiosa e a preservação da cultura das religiões de matriz africana, uma vez que a história da Estação Primeira nasce em um terreiro e assim se perpetua como expressão desses povos.

Victor Amancio
Assessoria de Imprensa
GRES Mangueira

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