Ficção futurista mostra como seria o mundo dominado pela Iinteligência Artificial

“Smartland: o outro lado da tela”


Seria a tecnologia capaz de se voltar contra os humanos? O clássico caso da “criatura que se volta contra o criador”? Baseado nessa premissa e com a percepção aguçada de quem vê a sufocante exigência de estar conectado o artista plástico Gabriel Grecco lança a ficção futurista “Smartland: o outro lado da tela” pela editora Telha. Grecco, que também já trabalhou como capista do mercado editorial, estreia como escritor com essa instigante obra.

“Smartland” conta a história de Zieg, um adolescente triste e sedentário que, ao escanear um misterioso QR code, é sugado para dentro do seu próprio smartphone junto da sua irmã, Emma. Lá, ficam presos em um mundo infinito dentro de um sistema operacional chamado de Hawking OS, e para sobreviverem neste lugar hostil e encantador, lutam contra os algoritmos de inteligência artificial, conhecidos como Dumbsters. O livro possui ainda elementos de sagas que vão de Star Wars, Senhor dos Anéis, De volta para o Futuro a literaturas como Harry Potter, Moby Dick e O Pequeno Príncipe.

“A ideia de Smartland surgiu em 2018 a partir de um convite que tive de uma startup para criar uma atmosfera para venda de um produto infantil. O objetivo era criar um mundo lúdico que fosse atraente para crianças para que depois elas consumissem o produto final.  Então pensei em criar um ambiente para jovens se questionarem sobre o tempo que eles ficavam diante das telas. Com a pandemia, nem a startup e nem o produto vingaram. Mas a história continuava ali no meu computador.” – Gabriel Grecco, escritor

Dentro dessa ‘dimensão’ encontram outros jovens, fazem amigos, inimigos e ganham novas habilidades só possíveis de serem executadas dentro daquela enorme “matrix” conhecida como Smartland. Durante a jornada, os protagonistas reveem, de um outro ponto de vista, como conduzem suas vidas diante daquele ambiente tecnológico, enquanto lutam para encontrar o caminho de volta para casa. A obra tem ares de ficção distópica

“Smartland” escancara os desafios da era “onlife”, na qual princilapmente os mais jovens estão inseridos desde que nasceram e da qual é preciso criar um distanciamento seguro. Uma obra que reúne uma reflexão contemporânea da vida digital em um universo completamente original, atraente para adolescentes e adultos. O livro também é uma crítica ao sedentarismo e ao vício das telas principalmente pelos jovens, e convido os leitores para se questionarem sobre isso.

“Muitos adolescentes tem crescido e muitas vezes por ficar horas presos em redes sociais e jogos online deixam de descobrir um talento que tem e às vezes não sabe ou talvez nunca vão saber que tem pois nem ousou tentar por sedentarismo e procrastinação. Zieg, o personagem principal da história ao longo da trama vai descobrindo quem ele realmente é quando passa a viver em um mundo paralelo onde não tem uso de celular e passa a fazer uso apenas das suas habilidades físicas e mentais”.

– Gabriel Grecco, escritor

Sobre o autor:

Gabriel Grecco nasceu em 1980 na cidade de Niterói-RJ, e trabalha em diferentes áreas, como artes plásticas, música, poesia, e ilustrações. Formado em publicidade, foi também progra – mador, onde no início dos anos 2000 criou o famoso site Tô Sem Banda, o levando duas vezes para ser entrevistado no Programa do Jô. Trabalhou como designer desenvolvendo capas de livros e discos para diversos artistas. Á frente da banda Besouros Ver – dez, esteve como representante do Brasil no Asian Beats em Sin – gapura. Como Artista plástico ganhou uma individual no MAC Niterói e recebeu prêmios como; prêmio estímulo no salão de Abril de Fortaleza, 1º prêmio no 4º salão de arte contemporânea de Niterói, menção honrosa na IFAC Miami e no prêmio Arte em Português da Kaleido. Com um olhar sempre atento a uma socie – dade cada vez mais tecnológica, sua obra hoje se manifesta tanto nas imagens quanto nas palavras. Este é seu primeiro fruto literário.

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