Beyoncé e Michael Jackson
Fora o marido acusado de estupro, Beyoncé vive um grande momento na carreira. Ela foi eleita a maior popstar do século XXI e se tornou a mulher com mais certificados nos Estados Unidos e a artista mais indicada ao Grammy em toda a história, ao receber mais 11 indicações. Para completar, a Forbes a aponta como herdeira do legado real de Michael Jackson.
“Beyoncé herdou o título de realeza pop de Michael Jackson. Em cada geração da música, certos artistas dominam e mudam fundamentalmente como os ouvintes se envolvem e apreciam a arte. Nos anos 80 e 90, Michael Jackson era esse artista. Nesta era, essa artista é Beyoncé”, afirma o veículo.
Michael Jackson é lembrado até hoje pela alcunha de Rei do Pop. Para a Forbes, Beyoncé também merece um título desse. Para além do sucesso comercial, as duas carreiras foram pensadas e projetadas para longevidade, desafiando normas sociais e fomentando debates culturais a cada lançamento.
“A carreira de Jackson foi definida pelo apelo de massa projetado para cruzar fronteiras e demografias, ao mesmo tempo em que muitas vezes suavizava nuances raciais e sociais em favor do ativismo humanitário universal. Beyoncé, por outro lado, especialmente com o lançamento de seu sexto álbum de estúdio, ‘Lemonade’, se inclinou para a especificidade — explorando sua identidade como mulher negra e usando sua arte para destacar questões de raça, gênero e poder de maneiras que são assumidamente ousadas”, destaca a Forbes.
Rolling Stone coloca Beyoncé entre os melhores álbuns country de 2024
A revista Rolling Stone norte-americana criou uma lista de fim de ano com os 30 melhores álbuns country de 2024, e colocou o “Cowboy Carter” da Beyoncé em 3º lugar. Ele ficou atrás apenas do “Passage Du Desir”, de Johnny Blue Skies/Sturgill Simpson, e do “Trail of Flowers”, de Sierra Ferrell.
“O ‘Cowboy Carter’ é uma dissertação acadêmica em forma de álbum: ricamente pesquisado e meticulosamente construído. O épico de abertura ‘Ameriican Requiem’ é parte gospel, parte Queen, parte Buffalo Springfield, enquanto Beyoncé expõe suas intenções e linhagem. E embora ela tenha algo a provar para toda uma comunidade musical, é mais uma carta de amor às suas raízes sulistas do que estritamente uma brincadeira honky-tonkin’. O ponto de Beyoncé fica bem claro quando ela chega em ‘Amen’: ela é country e sempre foi country. Não há dúvidas sobre esse fato, que se danem os guardiões do gênero”, diz a Rolling Stone.
Fonte Popline