Payet, do Vasco, crava acordo para voltar ao Olympique de Marseille, da França

Foto: Pedro Vilela/Getty Images


Dimitri Payet cravou que vai voltar ao Olympique de Marseille no futuro e que tem um acordo assinado com o clube, em entrevista ao jornal francês “L’Equipe”. No entanto, o meia deixou em aberto quando será este retorno à França. O jogador tem contrato com o Vasco até maio de 2025.

– Foi uma temporada muito boa (a última no Marselha). E no final, sim, houve a saída. Mas com o Marseille, é muito claro. É um negócio fechado. Portanto, haverá um retorno ao clube depois, e discutiremos mais tarde os detalhes do porquê ou como. Obviamente eu quero ajudar, quero ser útil para continuar ajudando o OM a crescer, mas sim, está assinado, então haverá um retorno – afirmou Payet, que emendou falando da aposentadoria:

– O que eu mais temo é ver isso acontecer. Sinceramente, quando me levanto todas as manhãs, gosto muito de treinar e gosto muito de jogar novamente. Portanto, não estou dizendo a mim mesmo hoje que o fim está próximo, mas, infelizmente, sei que em algum momento meu corpo vai me dizer que é isso, que basta. Mas, sinceramente, eu amo tanto jogar bola, amo tanto o futebol que acho que o fim vai ser difícil para mim.

– Não estou assustado, não, mas eu digo a mim mesmo: no dia em que eu tiver que parar de treinar, parar de jogar, parar de dar prazer às pessoas, parar de fazer o que eu amo, o que eu fiz durante toda a minha vida, é claro que vai ser difícil, é claro que eu vou fazer outra coisa. E isso também me permitirá aproveitar minha família ao máximo, mas é algo que certamente será difícil.

Payet também falou das dificuldades de adaptação ao futebol brasileiro. O meia citou os jogos às 16h de um domingo de forte calor, além do extenso calendário. Vale lembrar que neste ano o Vasco foi às semifinais do Campeonato Carioca, da Copa do Brasil e ainda disputa uma vaga na Libertadores de 2025 via Brasileirão.

– O mais difícil para mim, para ser sincero, foi o clima. Porque, em termos de umidade, em termos de calor, em um domingo às 16 horas, quando está 38 graus e o tempo está pesado, é muito, muito, muito difícil jogar. Além disso, há o calendário, que é muito cheio no Brasil. Não jogamos nem a Sul-Americana nem a Copa Libertadores, mas conseguimos ter uma agenda cheia. Não sei como os jogadores que disputam essas copas conseguem, mas, para ser sincero, é muito, muito difícil – disse.

Veja outras respostas do meia do Vasco:

NUNCA DEIXOU O OLYMPIQUE DE MARSEILLE
– A pressão depois de 10 anos no Olympique de Marselha, você sabe como é. Mas é aí que eu também me encontro, eu tenho a impressão de nunca ter saído do Marselha, porque os torcedores (no Brasil) são tão extremos em sua positividade e negatividade. Você nunca tem paz de espírito, então é por isso que eu sempre tenho que dar o meu melhor. Os brasileiros tiveram jogadores como Romário e Pelé em sua história que tornam a barra ainda mais alta.

ÚLTIMA TEMPORADA NA FRANÇA
– Como você disse, minha última temporada (no Marseille) foi difícil para mim pessoalmente, porque obviamente meu primeiro desejo é jogar. Mas depois disso, como capitão, acho que simplesmente fiz o que tinha de fazer. Esse é o meu ponto de vista, mas um capitão tem de se colocar à frente dos outros. E mesmo que o futebol seja um esporte pessoal, ele é, antes de tudo, um esporte coletivo. E foi isso que eu fiz. Cuidei dos outros. Cuidei daqueles que não jogavam comigo. Cuidei daqueles que estavam jogando. Cuidei dos pequenos problemas que poderiam ter surgido dentro do vestiário, que poderiam ter surgido entre o técnico e os jogadores. Portanto, é verdade que foi uma função diferente, mas gostei muito dela, porque o objetivo é que o Marseille vença.

Fonte Lance!

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