Pink Floyd
O Pink Floyd vendeu todos os direitos de seu catálogo, além de nome e imagem, para a Sony, em uma negociação avaliada em aproximadamente 400 milhões de dólares, ou R$ 2 bilhões e 171 milhões, segundo o “Financial Times”. A transação inclui os direitos sobre todos os 15 álbuns gravados pela banda, além de produtos licenciados e eventuais spin-offs, como filmes e séries televisivas.
A venda coloca um ponto final, ao menos aparentemente, nas brigas entre Roger Waters, que liderou o quarteto em seu auge, nos anos 70, e David Gilmour.
O guitarrista se juntou ao grupo em 1968 e ganhou judicialmente o uso do nome da banda na segunda metade da década de 80 – Waters, derrotado, ficou com o direito de usar a marca “The Wall” como quisesse. O Pink Floyd tinha ainda o baterista Nick Mason e o tecladista Richard Wright, morto em 2008. O grupo teve ainda Syd Barrett (1946 – 2006), como seu líder inicial, entre 1965 e 1968.
Gilmour recentemente lançou o álbum “Luck And Strange” e já iniciou a sua turnê de divulgação. Nos shows, ele está cantando apenas seis músicas do Pink Floyd feitas na época em que Waters estava na banda. Em uma entrevista recente, o músico falou que adoraria vender o catálogo, não pelo dinheiro, mas para se livrar do mar de lama que os negócios envolvendo o grupo se tornaram.
Nos últimos anos, diversos artistas renomados têm realizado vendas similares por valores altíssimos. Bob Dylan e Bruce Springsteen venderam sua obra também para a Sony por centenas de milhares de dólares. Mais recentemente, nomes contemporâneos como Tame Impala e Justin Timberlake optaram por negociações semelhantes.
A negociação mais valiosa registrada até agora foi a do Queen, que vendeu seu catálogo completo, nome e imagem, por cerca de 1,27 bilhão de dólares no início deste ano.