Ex-VJ da MTV, Sarah Oliveira diz que criou programa por causa de Jô Soares: ‘Ele sabia disso’

A apresentadora e ex-VJ da MTV Sarah Oliveira — que desde 2011 idealiza e apresenta projetos audiovisuais para canais pagos, como o GNT, Youtube e streaming — homenageou o apresentador e humorista Jô Soares (1938 — 2022) no Instagram nessa quarta-feira (14). Ela revelou, inclusive, que criou o programa Calada Noite, exibido em 2015 e 2016 no GNT, por causa dele.

Sara no Programa do Jô

“Ah! Jô Soares. Emocionada ao ver trechos do meu ‘Calada Noite’ no doc ‘Um Beijo Do Gordo’. Dentro do meu coração, criei o ‘Calada’ em homenagem ao Jô, o notívago maior. E ele sabia disso. Ele encerrou a primeira temporada me dando essa entrevista na casa dele. O doc ‘Um Beijo do Gordo’ é lindo e revela o lado precursor, genial, generoso, sagaz e insubstituível do Jô. As imagens de arquivo são um deleite. Acabei de maratonar. Que maravilha de ser humano! Obrigada, Jô! Parabéns, Renato Terra e Pedro Bial”, escreveu.

Na entrevista, Jô conta a Sarah que pelo “estatuto do condomínio, as obras no prédio começam sempre ao meio-dia”. ‘E você que conseguiu isso no estatuto?”, questiona ela. “Eu, aqui são dois apartamentos, então são dois votos… Tem mais Adriane Galisteu…”, explicou. “Quem te acorda, Jô?”, pergunta Sarah. “Me acorda Marlucy pelo telefone [a cozinheira Marlucy Costa trabalhou anos na casa de Jô]… A hora que for para acordar… E se, por acaso, for uma hora que eu custe a acordar, ela pede para o Sebastian ir [Sebastian trabalhou como motorista de Jô durante anos] pelo seguinte: eu durmo sem fazer o menor ruído. Então uma vez ela foi e pensou que eu estava morto. ‘Sebastian, vai lá! Sacode ele! porque eu não sei se ele está vivo”, diverte-se Jô.

No documentário Um Beijo do Gordo, Anne Porlan, produtora do Programa do Jô, conta que ele era muito fiel aos funcionários. “A fidelidade era uma das características mais marcantes da personalidade dele. Para você ter uma ideia, as pessoas que trabalham dentro da casa dele estão lá há mais de 30 anos. As crianças nasceram, os filhos dos funcionários nasceram, cresceram. O Jô, muitas vezes, não saía para ver uma estreia de teatro, onde ele ia ser incensado, mas ele ia ver o balé da Julinha, da filha da Marlucy”, afirma Anne.

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