Documentário “Na Ponta do Lápis” aborda a criação artística

“Na ponta do lápis” desvenda a magia por trás do processo criativo da música brasileira. O título, uma alusão à canção “Ponta do Lápis” – gravada por Fagner e Ney Matogrosso – é centrado na magia do momento em que uma canção nasce, literalmente na ponta de um lápis, e o compositor canaliza suas emoções e vivências, traduzindo-as em letras e melodias.

Yuri, Isabela, Ney, Gibson e Vitor

O documentário será lançado na Mostra organizada pela Secretaria de Cultura de Teresópolis, que ocorrerá de forma presencial na Casa de Cultura Adolpho Bloch. O evento, aberto ao público e convidados, será realizado nos dias 9 e 10 de agosto, oferecendo uma oportunidade imperdível para apreciar este tributo à música brasileira.

“Com Vitor Pirralho, mergulhamos profundamente no universo da criação musical, acompanhando de perto todo o seu processo criativo, desde a concepção inicial da letra (música que foi produzida exclusivamente para o projeto) até a gravação final da canção, onde Vitor convida Ney Matogrosso para uma participação especial. Esta parte do documentário dá aos espectadores uma visão íntima e detalhada de como uma música nasce pelas mãos de um talento da composição e como chega ao público por meio do show”, conta Isabela Sultani.

Com bastidores do show de Ney Matogrosso, o documentário mostra a preparação do artista até o momento em que sobe ao palco para interpretar as canções. O projeto captura as reações emocionantes do público ao receber suas performances, revelando o impacto profundo que a música tem nas pessoas. É uma experiência envolvente que celebra a arte e o talento de um dos maiores nomes da música brasileira.

Além disso, o documentário conta com depoimentos de grandes artistas brasileiros, como Bruno Gouveia, Ney Matogrosso, Paulo Ricardo, Pedro Luís, Renan Rodrix e Roberto Menescal. Esses relatos oferecem uma perspectiva única sobre a música brasileira, destacando histórias e experiências pessoais que enriquecem a narrativa e celebram a diversidade e a riqueza cultural do cenário musical do país.

“Como produto do documentário “Na Ponta do Lápis”, tivemos o lançamento da canção inédita “Lápis de Cor” (disponível em todas as plataformas digitais) e seu videoclipe (disponível no YouTube), sendo uma composição minha, com

participação de Ney Matogrosso e direção musical de Yuri Queiroga”, comenta Vitor Pirralho.

O documentário “Na Ponta do Lápis” foi desenvolvido por meio da Lei Paulo Gustavo, com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Teresópolis, na categoria “Documentário – Filmes para Festivais”, com direção de Isabela Sultani e produção de Gibson Moraes.

Equipe

Isabela Sultani: artista e produtora cultural com foco em artes visuais. Atuando há 5 anos no cenário cultural, já desempenhou funções de produção, ilustração e direção de animação em diversos projetos. Dentre seus trabalhos, produziu o livro infantil “Ser Estranho”, patrocinado pela Lei Aldir Blanc, e organizou exposições como “Terê Ilustre” para a Secretaria de Cultura de Teresópolis e “Meus Quintais Artísticos”, vencedora do edital “Festival das Artes”. Além disso, participou ativamente na criação da animação “A Nossa Casa Animada” e do livro infantil “Um Brasileiro”, ambos apoiados pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. No projeto “Na ponta do lápis”, Isabela assume as funções de diretora e designer de animação.

Gibson Moraes: começou sua trajetória nas artes com a dança e logo se estabeleceu como professor, coreógrafo e bailarino, conquistando prêmios como 1° Lugar Solo Adulto + Revelação e 1° Lugar Trio Infantil + Melhor Coreografia no Festival Só Urbanas (RJ). Paralelamente à sua carreira em dança, Gibson desenvolveu uma paixão pelo audiovisual. Esse interesse o levou a mergulhar no mundo do cinema, onde rapidamente se destacou como videomaker. Ele tem em seu portfólio a produção de diversos documentários, dentre eles destacam-se “Dias Incertos”, “Therezopolis, O Filme” e o notável “Um Brasileiro”, financiado pela SECEC RJ. Neste projeto “Na Ponta do Lápis”, atua como produtor e cinegrafista, garantindo uma perspectiva única e autêntica na captura da essência da música brasileira.

Vitor Pirralho: é professor de literatura brasileira, em sua atividade diária entrou em contato com a Antropofagia oswaldiana e encontrou no discurso do Manifesto a inspiração para suas músicas. A partir daí entra em cena de Vitor Pirralho, poeta que assume o princípio da devoração crítica da cultura “inimiga”, para assim aprimorar a sua própria cultura. Foi com seu olhar antropofágico inspirado no Modernismo que Vitor ganhou a graça, não só de artistas como Ney Matogrosso, Zeca Baleiro, Pedro Luís, Tonho Crocco e Ellen Oléria (com quem já dividiu composições), mas também de conselheiros, curadores, jurados e produtores dos projetos culturais mais respeitados do país. Dentre seus trabalhos, destaca-se o álbum Pau-Brasil (2009), no qual teve uma de suas faixas gravadas por Ney Matogrosso em seu álbum “Atento aos Sinais. Posteriormente, gravou a música e o clipe de “Rumos e rumores” pela Som Livre com participação e atuação de Ney Matogrosso. Neste projeto “Na Ponta do Lápis”, Vitor contribui como compositor e cantor da música “Lápis de Cor”.

Yuri Queiroga: compositor, produtor e multi-instrumentista brasileiro. Assinou a sua primeira produção musical em 2007, no álbum “Qual o Assunto que Mais lhe Interessa?”, da cantora Elba Ramalho. E não poderia ter estreado melhor. Por esse trabalho, se tornou o mais jovem produtor brasileiro a ganhar o Grammy Latino, aos 21 anos. Além desse disco premiado, produziu outros dois discos de Elba, “Do Meu Olhar pra Fora” e “O Ouro do Pó da Estrada” , também indicados ao Prêmio da Música Brasileira e ao Grammy Latino. Em “Na Ponta do Lápis”, Yuri atua como produtor musical da canção “Lápis de Cor”.

Ney Matogrosso: cantor e intérprete brasileiro. Reconhecido por sua ousadia artística e estilo inconfundível, ele ganhou destaque como vocalista do grupo “Secos & Molhados”. Ao longo de sua carreira solo, Ney explorou diversos gêneros musicais, destacando-se pela presença de palco marcante e pela interpretação única. Sua versatilidade e contribuição para a música brasileira fazem dele uma figura icônica no cenário artístico do país. No projeto “Na Ponta do Lápis”, Ney atua como intérprete da canção “Lápis de Cor”.

Serviço

  • “Na Ponta do Lápis”
  • Dias 9 e 10 de agosto
  • Horário: a partir das 19h.
  • Local: Casa de Cultura Adolpho Bloch – Endereço: Praça Juscelino Kubitscheck – s/n, R. Tietê – Nossa Sra. de Fatima, Teresópolis – RJ, 25964-140
  • Gratuito

Ana Paula Romeiro
Assessoria de Imprensa

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