Quando Preta Gil sentou-se no centro do palco do Roda Viva e falou sobre passagens importantes da sua vida. A cantora, que recentemente venceu uma batalha contra o câncer no intestino, compartilhou detalhes de sua história que é tanto de superação quanto de transformação.
Curada há três meses, Preta enfrentou quimioterapia e cirurgias, um caminho que a levou a refletir profundamente sobre a vida e a morte.
O ponto de virada de Preta Gil
Durante sua participação no programa, Preta não hesitou em abrir o coração: “Eu estava fazendo quimio e foi um divisor de águas. A energia da morte é de vida, se a gente morre é porque a gente viveu… O baque foi muito grande, então eu comecei a lidar com isso e hoje eu tenho menos medo da morte”, declarou.
Apesar de reconhecer as diferenças em como seu pai, Gilberto Gil, lida com o tema da morte, Preta alcançou uma paz interior: “Não é uma coisa que me tira o sono. E eu cuido muito da minha saúde para que eu viva até quando Deus quiser… Mas a doença humaniza a morte, ela te aproxima muito e você faz uma desconstrução”.
Além da saúde: lutas e alegrias
A cantora também falou sobre empoderamento feminino, sobre ser uma mulher preta na indústria da música, a influência de sua família nos palcos e a polêmica envolvendo o perfil do Instagram Choquei, envolvido na morte de uma jovem e muitas vezes citado como pertencente a sua empresa Mynd, especializada em redes sociais.
A bancada de entrevistadores contou com a presença de Atilio Bari, Joana Dale, Luanda Vieira, Paola Deodoro e Preto Zezé, e apresentação de Vera Magalhães.