O segundo dia de desfiles da Série Ouro do Carnaval do Rio de Janeiro começou já com problemas. A Sereno de Campo Grande levou uma homenagem a Iansã para a Avenida, mas teve dificuldade para colocar os carros na pista e no acabamento deles.
Já a Em Cima da Hora teve como enredo um tema político: falou sobre o trabalhador.
Os paradões e paradinhas da bateria animaram o público. E quem puxou o samba foi o interprete Rafael Tinguinha, filho do também interprete Tinga.
O Arranco do Engenho de Dentro levou muitas cores para a Marquês de Sapucaí para homenagear Nise da Silveira, que revolucionou a psiquiatria no Brasil, com terapias a partir da arte.
O último carro da União da Ilha chegou a soltar fumaça, causando preocupação. Uma das agremiações mais queridas pelo público, a Ilha falou sobre educação antirracista.
A Unidos de Padre Miguel teve o samba mais ouvido – e cantado – da Série Ouro neste Carnaval. E o desfile fez jus à composição. Com Padre Cicero como enredo, a UPM não teve problemas de evolução e encantou com as alegorias e as alas.
São Clemente levou o compositor homenageado Zé Katimba, de 91 anos, como destaque no primeiro carro. Apesar disso, teve problemas com a terceira alegoria.
Quem fechou o dia foi a Império Serrano, com uma homenagem aos orixás. A escola de Madureira, na Zona Norte, deu um show já no esquenta, com o público cantando diversos sambas famosos da agremiação.
Hoje, a partir das 21hs, iniciamos a transmissão dos desfiles do Grupo Especial do Maior Espetáculo da terra.