Os fãs de Taylor Swift não pensam duas vezes ao dizer que a cantora “é a indústria” e, de certa forma, eles não estam errados. A loira brilhou seja nas paradas musicais, com a regravação dos discos “Speak Now” e “1989”, nos palcos, com o grandioso “The Eras Tour” e até nos cinemas, com o filme documentário sobre a sua turnê.
Com tanta coisa acontecendo em 2023, ela foi escolhida a “Personalidade do Ano” pela Time Magazine, nesta que é a primeira vez que alguém do mundo das artes e do entretenimento é selecionado. Para se ter ideia do peso da decisão, basta dizer que o primeiro “homem do ano” da Time foi o aviador Charles Lindbergh, em 1927.
Na verdade, esta é a segunda vez que Swift é a pessoa do ano da Time, o que também é algo único para uma mulher. Em 2017, ela foi incluída entre as “quebradoras de silêncio”, o grupo de mulheres que se manifestou contra o abuso e o assédio sexual nos Estados Unidos, que se tornaram porta-vozes do movimento “MeToo”. O fato é que, agora, Taylor está aqui sozinha e exclusivamente por sua arte.
“Parece ser o momento decisivo da minha carreira, acontecendo aos 33 (anos). E, pela primeira vez na minha vida, eu estava mentalmente forte o suficiente para pegar o que quer que viesse junto”, conta a loira sobre o que está vivendo em sua carreira profissional.
Sem dúvidas, o “The Eras Tour”, que passou em novembro pelo Brasil, foi um dos pontos altos de toda a carreira já bastante premiada da artista. Ainda assim, ela não poderia estar mais realizada com o que a turnê conquistou seja no palco ou nas salas de cinema.
“Nunca me senti tão orgulhosa e tão feliz assim, e nem tão criativamente completa e livre”, revela a artista.
Ela relembrou que foi necessária uma preparação de seis meses antes de dar início aos shows da “The Eras Tour”, que revisitam a sua discografia, em um espetáculo de aproximadamente 3h30. “Todo dia eu corria na esteira, cantando toda a setlist bem alto. Correndo rápido em canções rápidas, e uma corrida mais suave ou uma caminhada rápida em canções mais calmas.
As danças são fator fundamental da “The Eras Tour” e Taylor conta como foi preparar isso. “Então eu tive três meses de treino de dança, porque queria que isso entrasse em meus ossos. Eu queria estar tão bem ensaiada que eu pudesse fazer coisas bobas com os fãs e não perder minha linha de pensamento”.
Mesmo depois de tantas conquistas, a cantora não esquece da sua base e diz como a família a ajudou durante toda a sua jornada. “Meu pai, minha mãe e meu irmão tiveram algumas das melhores ideias da minha carreira. Eu sempre brinco que somos uma pequena empresa familiar”.
Outro assunto que tornou Taylor Swift um dos nomes mais comentados pelas redes sociais foi o seu namoro com Travis Kelce, jogador de futebol americano do Kansas City Chiefs. “Tudo isso (o namoro) começou quando Travis me colocou no ar de maneira muito adorável em seu podcast. Começamos a sair logo depois disso. Na verdade, passamos um tempo significativo juntos sem que ninguém soubesse, pelo qual sou grata, porque nos conhecemos. Quando fui ao primeiro jogo, éramos um casal. Acho que algumas pessoas pensam que viram nosso primeiro encontro naquele jogo. Nunca seríamos psicóticos o suficiente para sair publicamente em um primeiro encontro. Quando você diz que um relacionamento é público, isso significa que vou vê-lo fazer o que ama, estamos aparecendo um para o outro, outras pessoas estão lá e não nos importamos”.
A Time também conversou com Taylor sobre a sua amizade com Beyoncé. “Ela é a joia mais preciosa: calorosa, aberta, engraçada. E ela é uma grande perturbadora das normas da indústria musical. Ela ensinou a todos os artistas como virar a mesa e desafiar práticas comerciais arcaicas”, elogiou a loira.
Veja a capa de Taylor Swift para a revista Time como a “Personalidade do Ano”:
Ver essa foto no Instagram