Aquilombar-se. Essa é a proposta que a Casa Poéticas Negras leva mais uma vez para a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) como casa parceira oficial do evento, que será realizado até o próximo domingo, 26, na cidade de Paraty, no Rio de Janeiro.
E seguindo a sua missão de dar voz às experiências, narrativas e expressões culturais afrobrasileiras e indígenas com foco no letramento racial e social, traz em sua programação dois debates pertinentes sobre a presença negra na música.
Hoje, dia 23, vai rolar, às 17h, o “Slam Diversos com Patrícia Jimin e Renato Kola”, um campeonato de poesia falada que reúne três modalidades de Slam em uma só competição: poemas curtos, de amor e tema livre.
Às 18h30 será realizado o “Sarau baobá com King a Braba”. Fundado em 2020, por King a Braba, o evento tornou-se itinerante ocupando um papel fundamental dentro das escolas e reúne múltiplas linguagens artísticas como, dança, poesia e música. É um espaço de desabafo, escuta e cura.
Já às 20h é a vez da “Rodas Negras: Capoeira, samba, identidade e MESTRE MOA PRESENTE!” com Roberto Pereira (Perspectiva), Janete Góes Reis e Gustavo McNair. Durante o bate-papo será exibido o documentário MOA DO KATENDE e mesa de conversa.
E para fechar o dia, às 21h30, rola o “Samba do Bebele e Capoeira”, no qual a professora do Grupo de Capoeira Angola Angolinha, Janete Góes, lidera a roda com seus filhos, filha e amigos para uma roda animada aos sons dos atabaques, saias rodadas e ladainhas.
Na sexta-feira, dia 24, às 21h30, rola “ADRINKAZ”, uma apresentação musical com influências afrojazzísticas. O show reunirá músicos de origens e histórias diferentes que produzem uma linguagem futuro-ancestral comum, com raízes culturais negras.
No sábado, dia 25, às 22h, tem “Samba do Quilombo”, formado por sambistas da comunidade, composto por jovens, mulheres, e integrantes mais antigos. Mestre Tuca, griô e guardião do samba na comunidade é presença garantida.
E para fechar a agenda musical, no domingo, dia 26, às 20h30, vai rolar o “Spokén Word: Match (Música & Poesia)” com Patrícia Jimin, King a Braba e Brenalta. Música e literatura se encontram num espetáculo cheio de poesia e afeto.
Para conferir a programação completa, acesse: https://casapoeticasnegras.com.br/programacao-flip-2023
Casa Poéticas Negras na FLIP 2023
Neste ano, a organização de impacto social que tem sede e atuação em Paraty, reforça a sua missão de dar voz às experiências, narrativas e expressões culturais afrobrasileiras e indígenas com foco no letramento racial e social. Para isso, reunirá em seu espaço editoras especializadas em literatura negra e indígena, escritores e escritoras, artistas e empreendedores, com uma programação recheada de debates e trocas afrocentradas .
“Na Casa Poéticas Negras, acreditamos que o letramento racial e social é a base para a construção de uma sociedade justa e igualitária, onde cada voz é uma história a ser ouvida, cada identidade é um patrimônio a ser valorizado.”, pontua Angela Damasceno, fundadora do Casa Poéticas Negras.
A programação da Casa Poéticas Negras deste ano contará com mais de 40 horas de atividades afroreferenciada, com mesas literárias, lançamentos de livros, sessão de autógrafos, slam, poesia, exibição do documentário Moa do Katende e shows. Tudo isso permeado com a presença de convidadas ilustres do Brasil, como Katiuscia Ribeiro, Luciana Barreto, Dani Balbi,Fayda Belo, a secretária de Meio Ambiente do Rio de Janeiro Taina de Paula, e do exterior como a escritora cubana Teresa Cárdenas.
O espaço também será palco para o lançamento de mais de 50 publicações de obras dos catálogos das editoras Coletivo Diversos, FEMINAs, Jandira, Kitembo, Miolo Mole, Pallas e Telha, todas dedicadas à literatura afrobrasileiras, diaspóricas e indígenas.
“Aquilombar-se é reconectar-se com a força das nossas raízes e celebrar a magia de ter uma programação repleta de cultura negra e indígena, onde a diversidade é o nosso guia.”, reforça Angela.
O que você só vê na Casa Poéticas Negras
Além da programação literária, o espaço contará com uma área dedicada ao empreendedorismo local e de impacto social, com a presença das marcas de Apoema, Ateliê de Benguela e Ateliê Lúh, Dani Guira.Quem também marcará presença é a NUDE, oferecendo degustação de seus produtos 100% plant based e zero pegada de carbono.
Sobre o Casa Negras Poéticas
Fundada em 2019, a organização de impacto social, com sede e atuação em Paraty, tem como propósito, promover a equidade racial e cultural por meio da educação, da valorização da identidade negra e indígena. Buscando capacitar, inspirar e unir comunidades, fortalecendo o letramento e a autoafirmação, para a construção de um futuro inclusivo e representativo.
Onde fica a Casa Negras Poéticas na FLIP?
Rua Comendador José Luiz, 398 Centro Histórico, Paraty
Onde acompanhar nas redes sociais?
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