Agora é oficial: a americana Andretti está cada vez mais perto de se tornar a 11ª equipe no grid da F1 em quase uma década com apenas dez concorrentes. Isso porque a empreitada do ex-piloto Michael Andretti em parceria com a montadora Cadillac foi aprovada pela Federação Internacional do Automobilismo (FIA). Das quatro candidatas, apenas a Andretti respondeu aos critérios da entidade.
O pleito foi iniciado pela FIA em fevereiro desde ano, visando ampliar o grid de 2026 – quando entra em vigor o novo Pacto da Concórdia, acordo assinado por todas as equipes, e a entrada da Audi e Ford como fornecedoras de unidades de potência. Agora, cabe à Fórmula 1 e a Formula One Managment (FOM), que cuida dos interesses comerciais da categoria, avaliar a candidatura da Andretti.
O início do processo para uma vaga na F1 se deu em fevereiro deste ano, consistindo em três fases: manifestação de interesse, candidatura, avaliação e aprovação e encaminhamento para acertos comerciais. De acordo com a federação, das quatro inscrições dentre diversas (número não especificado) declaradas na fase de abertura, apenas a Andretti obteve aprovação completa.
Dentre os aspectos avaliados pela entidade, estão a habilidade técnica e esportiva, a capacidade de autofinanciamento da equipe para manter-se competitiva, experiência e recursos humanos, bem como a gestão de ações sustentáveis do ponto de vista ambiental. Outro ponto observado pela FIA trata dos planos de cada time para promover impacto social positivo “por meio de sua participação no esporte”.
– A FIA é obrigada a aprovar inscrições que estejam de acordo com os requisitos, e seguimos esse procedimento ao decidir que a inscrição da Andretti avançaria para a próxima etapa do processo. A Andretti Formula Racing LLC foi a única entidade que atende aos critérios de seleção estabelecidos em todos os aspectos relevantes. Parabenizo Michael Andretti e sua equipe por uma minuciosa inscrição, e também quero agradecer a todas as equipes pelo interesse e participação – declarou Mohammed ben Sulayem, presidente da FIA.
Já faz seis anos desde a última vez em que a elite do automobilismo contou com mais de dez equipes no grid; 11, para ser específico. O atual número se desenhou com a falência da Manor, no começo de 2017. O regulamento esportivo da F1 impôs o limite de até 13 escuderias na temporada.
Chefiada pelo ex-piloto da F1 e ex-Fórmula Indy Michael Andretti, a equipe que carrega o nome do americano tenta juntar-se ao grid desde 2021. Andretti venceu as candidaturas da Rodin Carlin e Hitech, que já integram a base categoria, e o grupo asiático LKYSUNZ.
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