O AC/DC promoveu na noite deste sábado (07) no festival Power Trip, em Indio, na Califórnia, um show histórico. Foi o primeiro concerto da lendária banda australiana em sete anos, além de marcar o retorno do vocalista Brian Johnson, que em 2016 foi aconselhado pelos médicos a se afastar de performances ao vivo no meio da turnê “Rock or Bust”, devido a danos auditivos – ele foi substituído nas datas restantes daquela turnê por Axl Rose.
Com Johnson completamente recuperado, os caras abriram de forma nada convencional com “If You Want Blood (You’ve Got It)” e mandaram clássico atrás de clássico para levar o público ao êxtase já nos primeiros momentos com sons como “Back in Black”, “Thunderstruck” e “Dirty Deeds Done Dirt Cheap”.
Embora tenha lançado em 2020 o álbum Power Up, o grupo ainda não tinha se apresentado ao vivo, por conta disso, fez a estreia de duas faixas “Demon Fire” e “Shot in the Dark”.
Uma sequência alucinante de “High Voltage”, “Hell Ain’t a Bad Place to Be”, “Riff Raff”, “Highway to Hell”, “Whole Lotta Rosie” e “Let There Be Rock” selou um show de aproximadamente duas horas com o melhor que o AC/DC poderia entregar para fãs que aguardavam ansiosamente por esse momento único.
O Show marcou ainda a estreia de Matt Laug na bateria ocupando a vaga de Phil Rudd, que retornou para o grupo em 2020 para as gravações do álbum Power Up. Como Phil enfrenta problemas com a justiça, encontrou dificuldades para viajar para os Estados Unidos e precisou ser substituído. O baixista Cliff Williams também retornou aos palcos. Ele tinha anunciado sua aposentadoria em 2016, mas foi convocado para a gravação do álbum de 2020 e se juntou aos caras para tocar no Power Trip.
A formação do AC/DC neste seu concerto de retorno depois de sete anos contou ainda com o sobrinho do guitarrista Angus Young, Stevie, substituindo o saudoso Malcolm, dividindo os acordes no palco com Angus.
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