A Conmebol abriu expediente por causa das condições do gramado do Maracanã na partida entre Fluminense e Internacional, na última quarta-feira, pelo jogo de ida da semifinal da Conmebol Libertadores. Segundo a entidade, o árbitro Dario Humberto Herrera (Argentina) destacou que a condição era “ruim”, enquanto o delegado da partida, Selim Doumet Herzog (Equador), afirmou que as condições eram “muito ruins”.
Além do gramado, o delegado também relatou o lançamento de bombas e o uso de sinalizadores por parte da torcida tricolor.
Na terça-feira, um dia antes do jogo, o gramado do Maracanã mostrava sinais de desgaste. O pior trecho era no lado esquerdo do campo que fica localizado no Setor Norte, bem como a pequena área (defendida pelo Inter no primeiro tempo e pelo Flu no segundo).
No dia do jogo, depois de passar por corte e marcação das linhas, o gramado estava visivelmente melhor. Para a equipe de arbitragem que foi ao Maracanã, porém, não foi suficiente. Na súmula do árbitro e no relatório do delegado da partida havia apenas que as condições eram “ruim” e “muito ruim”, respectivamente, sem entrar em maiores detalhes.
O Fluminense já foi multado pela Conmebol por causa da condição do gramado do Maracanã na partida contra o Olimpia, pelo jogo de ida das quartas de final. Na ocasião, a entidade multou o clube em 15 mil dólares (R$ 74 mil) e alertou que em caso de reincidência a punição poderia ser maior.
Entidade também denuncia uso de bombas e sinalizadores
No relatório do delegado da partida, e também no do oficial de segurança, há destaque para o uso repetido de bombas de estrondo. Ambos não relataram a quantidade de sinalizadores acesos, mas somaram 25 bombas detonadas antes do jogo e depois dos gols tricolores.
