O furacão Melissa avançava em direção às Bahamas nesta quarta-feira (29), após atravessar o Caribe e causar dezenas de mortes em países da região.

Segundo o New York Times, o fenômeno perdeu intensidade ao longo do dia e foi rebaixado para categoria 1, com ventos de 90 milhas por hora (145 km/h).
Mesmo assim, meteorologistas alertaram que a tempestade poderia voltar a se fortalecer nas próximas 24 horas, à medida que se aproxima das Bermudas.
Antes de atingir as Bahamas, Melissa passou por Jamaica, Cuba, Haiti e República Dominicana, deixando rastros de destruição.
Na Jamaica, chegou na terça-feira (28) como furacão de categoria 5, com ventos extremos e chuvas intensas.
Durante a noite, alcançou Cuba, já com força reduzida para categoria 2, registrando ventos sustentados de cerca de 160 km/h (100 m.p.h.).
Na manhã seguinte, continuava avançando em direção ao norte, com o centro da tempestade projetado para cruzar as ilhas de Turks e Caicos antes de chegar às Bahamas.
No Haiti, as autoridades contabilizaram cerca de 20 mortes provocadas por inundações.
Ronald Louis, gerente técnico do Comitê Municipal de Proteção Civil, relatou que “mais de 160 casas foram alagadas perto de um rio que transbordou” .
Entre as vítimas estavam crianças, e ao menos uma dúzia de pessoas continuava desaparecida até o fim da tarde.
Na Jamaica, três corpos foram encontrados na região de St. Elizabeth Parish, uma das áreas mais atingidas. O governo concentrou esforços em restabelecer energia elétrica, comunicações e liberar estradas bloqueadas.
“Sabemos que é o oeste da Jamaica que tem o impacto” , afirmou a ministra da Informação, Dana Morris Dixon. Ela acrescentou que “o centro do país também registrou muitos danos, muitas inundações”.
Na República Dominicana, o oficial de emergência Julian Alberto Garcia Roman informou a morte de um homem que tentava remover entulhos de um esgoto.
Uma criança de nove anos permanecia desaparecida. Em Cuba, o furacão causou interrupções no fornecimento de energia e danos estruturais em cidades do leste da ilha, embora o governo ainda não tivesse divulgado balanço oficial de vítimas.
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