A maturidade, que por muito tempo foi associada à perda de vitalidade e ao fim da vida sexual, vem sendo ressignificada por mulheres que decidiram explorar sua sexualidade e transformá-la em fonte de prazer e de renda. Um exemplo recente é o de Silvia, participante do reality Casamento às Cegas, que mostrou ao público como é possível viver relacionamentos, liberdade e desejo depois dos 50. No universo do conteúdo adulto, essa realidade também se confirma. No Hotvips, plataforma brasileira de venda de conteúdo sensual, criadoras maduras conquistam espaço, fãs e autonomia financeira.
No dia 1º de outubro é celebrado o Dia do Idoso, mas engana-se quem pensa que maturidade é sinônimo de fim da sensualidade. Pelo contrário, cada vez mais mulheres 50+ estão explorando sua sexualidade de maneira aberta, segura e lucrativa.
“Essas mulheres trazem para as telas algo que o público valoriza: autenticidade. O interesse por criadoras reais é enorme, porque o conteúdo se torna palpável e gera identificação. Além disso, a maturidade dá um charme especial. No Hotvips, elas encontram a liberdade para transformar prazer em renda extra com segurança e leveza”, comenta Maíra Fischer, Community Manager da plataforma.
Entre os fetiches que movimentam a audiência, um dos mais populares é o das MILFs (sigla para Mothers I’d Like to Fuck). Na prática, esse desejo se refere à atração por mulheres mais maduras, muitas vezes vistas como seguras, experientes e intensas no prazer. Para as criadoras 50+, isso se torna um diferencial que alimenta tanto o tesão do público quanto sua própria autoestima.
Experiência, desejo e segredos bem guardados
Para a Blondewife, de 50 anos, a entrada no universo de produção de conteúdo aconteceu de forma natural. “Sempre gostamos de gravar nossas aventuras para assistir depois, isso nos excitava. Um dia meu marido criou uma página no Twitter e o crescimento foi tão rápido que resolvemos apostar nas plataformas”, conta.
Discreta com a família e amigos, ela explica que o segredo é parte do jogo. “Ninguém sabe do nosso lado liberal. Queremos que continue assim”, diz. O retorno, no entanto, é duplo: além do prazer de revisitar momentos intensos, o dinheiro também é bem-vindo. “Amo receber elogios, mas a parte financeira ajuda muito”.
Cuidar do corpo é parte da rotina: treinos, estética e vaidade. “As mulheres de 50 de hoje são completamente diferentes da época das nossas mães e avós. Somos ativas, bonitas, jovens de espírito. Os novinhos amam uma MILF sarada.” Entre suas experiências inesquecíveis estão uma transa na praia e um gangbang com quatro homens. “Cada aventura traz ótimas transas entre nós. É algo que reacendeu ainda mais nosso relacionamento”.
Autoconfiança como bandeira
A criadora AngelWife, também acima dos 50, enxerga o conteúdo sensual como extensão de sua maturidade. “Cheguei numa fase da vida em que não preciso provar nada para ninguém. Produzir conteúdo adulto foi unir autoconfiança, vaidade e liberdade, mostrando que sensualidade não tem prazo de validade”.
Ela reconhece que já enfrentou preconceitos, mas os enxerga como ruído diante da experiência. “Muitos acham que sensualidade é exclusividade da juventude, mas eu sou prova viva do contrário. O público que me acompanha valoriza a diferença, a autenticidade”.
Para ela, o Hotvips é um aliado: “A plataforma abre portas para que mulheres maduras sejam vistas e respeitadas. Descobri através de amigas e me identifiquei. É simples, segura e acolhe a diversidade”.
Além da renda, o maior ganho foi pessoal. “Passei a me enxergar com mais carinho. O que antes eram imperfeições, hoje vejo como marcas de uma vida bem vivida. Meu conteúdo inspira outras mulheres a se sentirem vivas e desejadas”.
O recado delas
Ambas são categóricas ao dar conselhos a quem tem vontade, mas sente medo de começar. “Vocês estão vivas! Aproveitem o hoje, cuidem-se, sejam vaidosas e mostrem para a molecada que mulher experiente sabe o que quer”, afirma Blondewife. Já AngelWife completa: “A vida é curta demais para viver escondida. Vergonha é desperdiçar tempo com medo do que os outros vão pensar”.
