Em uma nova entrevista ao podcast do produtor Rick Beato, David Gilmour explicou por que nunca considerou o Pink Floyd uma banda “prog” e reforçou que o grupo sempre foi um conjunto de indivíduos, não uma entidade monolítica.

Para muita gente, o Pink Floyd é sinônimo de rock progressivo, afinal, álbuns como “The Dark Side of the Moon”, “Wish You Were Here” e “The Wall” redefiniram o gênero com canções longas, intrincadas e cheias de camadas. Mas, segundo Gilmour, esse rótulo nunca fez sentido: “Nunca falei sobre rock progressivo, nem pensei que éramos. Para mim, rock progressivo são músicos muito sérios, que realmente fazem suas coisas. O maravilhoso Steve Howe… guitarrista adorável. Mas nunca pensei em nós nesses termos”, disse ele a Beato (via Ultimate Guitar).
Sobre as assinaturas de tempo incomuns e progressões de acordes diferentes, o guitarrista acrescentou: “Acho que estávamos fazendo isso muito antes do termo rock progressivo existir. E sempre achei meio estranho rotular. Hoje em dia isso se tornou mais essencial, mas eu não estou interessado”.
Gilmour também desfez outro mito sobre a banda: “Nunca houve uma entidade chamada Pink Floyd. É só um nome. Na realidade, eram três ou quatro pessoas entrando numa sala e tocando juntas. Quando não tocam mais juntas, isso acabou. Sem arrependimento. É só a vida mudando”.
