No Dia do Sexo, celebrado em 6 de setembro, o destaque não está apenas nas fantasias entre quatro paredes, mas também no universo digital. Os números do Sexlog, maior rede social adulta da América Latina, com mais de 23 milhões de cadastros, mostram como o exibicionismo online se tornou uma das práticas mais populares entre brasileiros que desejam explorar seus desejos de forma livre, segura e consensual.

De acordo com a sexóloga Dra. Aline Ambrósio, especialista formada pela USP e membro de sociedades internacionais de medicina sexual, essa tendência não surpreende: “O maior desejo humano é ser desejado. A exposição erótica, seja em plataformas como o Sexlog ou em redes sociais, é uma forma de buscar validação, elogios e admiração. Para muitos, mostrar-se é tão excitante quanto o sexo em si”, explica.
Somente no primeiro semestre de 2025, o Sexlog já contabilizou 326.948 vídeos publicados por 110.066 usuários, o que equivale a uma média de cerca de 1.800 vídeos novos por dia. No mesmo período, foram 2.153.440 imagens postadas por 364.404 usuários, uma média de quase 12 mil fotos diárias. As lives eróticas, outro fenômeno de engajamento, somaram 977 mil transmissões realizadas por 71.091 usuários, ou seja, mais de 5 mil transmissões ao vivo por dia, com tempo médio de 11 minutos e 57 segundos cada.
Esse volume de produção confirma não apenas a força do exibicionismo no Brasil, mas também a função social de espaços online seguros e que oferecem conexão e liberdade. São Paulo lidera o ranking de estados mais ativos: foram 898.498 fotos e 110.647 vídeos no primeiro semestre. Em seguida vêm Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Bahia, reforçando que o hábito de se mostrar online é uma prática disseminada em várias regiões do país.
Segundo a Dra. Aline, os impactos podem ser bastante positivos quando essa vivência acontece em contextos saudáveis: “Exibir-se pode ajudar na autoestima e na construção da própria sexualidade, além de ampliar o repertório erótico individual e do casal”.
Apesar do crescimento da prática, os tabus ainda persistem. “Falar sobre sexo ainda carrega vergonha e discriminação, e quando falamos de práticas não convencionais na internet, é preciso segurança e clareza nos acordos. Só assim o exibicionismo se transforma em uma experiência positiva e não em fonte de conflitos”, pontua a especialista.
O papel do ambiente também é fundamental. Para a sexóloga, a diferença entre se expor em uma rede social aberta e em uma plataforma específica é enorme. “O ideal é que esse hábito seja vivido em um ambiente em que a proposta é voltada para adultos, com segurança e discrição, favorecendo a vivência saudável da sexualidade. Já em redes sociais tradicionais, a falta de controle sobre a circulação das imagens pode gerar traumas e grandes prejuízos”, reforça.
Sobre o Sexlog
Com mais de 23 milhões de usuários, o Sexlog é a maior rede social de sexo e swing da América Latina. A plataforma oferece um ambiente seguro para quem deseja explorar a sexualidade com liberdade, respeito e muito prazer.
