Uma noite repleta de música tocada por jovens cariocas, com idades entre 18 e 28 anos, vindos do projeto Ação Social pela Música e moradores de diferentes comunidades do estado do Rio de Janeiro. Assim foi o evento Justiça em Concerto, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que recebeu, na última terça-feira, 19 de agosto, a Camerata Jovem do Rio de Janeiro (CJRJ). O espetáculo, realizado no Auditório Desembargador Antônio Carlos Amorim, no Fórum Central, foi promovido pelo Centro Cultural do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (CCPJ).

O repertório trouxe uma fusão de instrumentos, como violino, violoncelo e pandeiro. O grupo apresentou uma união entre o erudito e o popular nas canções “Wave”, de Antônio Carlos Jobim, “Mas que Nada”, de Jorge Ben Jor, e “O que é o que é”, de Gonzaguinha.
Desembargadora Cristina Tereza Gaulia
A magistrada responsável pelo CCPJ, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, destacou a importância da música no Tribunal e ressaltou que, por meio da cultura, é possível abrir horizontes e enxergar além da lei. “Estamos vendo novos talentos de música clássica, de música popular, bossa nova. Isso é raro de ver, porque muitos deles estão escondidos nas periferias e nas comunidades, então, é super importante aplaudir e ouvir os novos talentos”, acrescentou.
A diretora do projeto Ação Social pela Música e da Camerata Jovem do Rio de Janeiro, Fiorella Solares, afirmou que esse foi o primeiro de muitos concertos no espaço cultural do Judiciário fluminense. “Estar no Tribunal é uma oportunidade de mostrar o grande talento desses jovens. Eles têm um protagonismo jovem e sofisticado, que combina com esta casa, e a gente se sente orgulhoso de estar aqui”, destacou.
Uma das violinistas da Camerata Jovem do Rio de Janeiro, Anna Eliza Moraes, recebeu um buquê de flores em nome do CCPJ e comentou sobre a união do grupo. “Estamos há alguns anos juntos, então, convivemos muito, ensaiamos juntos e isso ajuda a conectar musicalmente. Somos praticamente uma família”, afirmou.
A Camerata já se apresentou em espaços históricos, como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a Sala Cecília Meireles e a Cidade das Artes, além de ter levado a música para países como França, Suíça e Itália.
