BaianaSystem
Acompanhado por Pedro Luis, Vandal e Antonio Carlos & Jocafi, o BaianaSystem apresenta no próximo dia 12, no Vozes, o espetáculo “Nossa cultura em primeiro lugar”, em sua versão “DNA Rio Bahia”. “No projeto ‘Nossa cultura’, mergulhamos nas características fundamentais de lugares em que a gente vai tocar fazendo parcerias com pessoas locais, pesquisando ritmos, sotaques e sabores”, conta Russo Passapusso, vocalista.
Neste contexto, os convidados dialogam com a proposta de fundir as culturas das duas primeiras capitais do Brasil. “Trazemos Pedro Luis como essa representação forte de musicalidade e Antonio Carlos & Jocafi, que já é um ponto forte de cultura, de troca, de composição, de imagem, de pesquisa que vem desde ‘O futuro não demora’. Vandal vai trazer esse sabor do show do que já se conhece, da catarse explosiva do BaianaSystem, ou seja, essa relação da música urbana, da música de favela no encontro com o Baiana”, diz Russo.
Mais sobre o show “Nossa cultura em primeiro lugar”
Segundo Roberto Barreto, guitarrista, o novo formato de show resulta de experimentos feitos nas apresentações nos palcos mundo afora nos 15 anos de história do Baiana, celebrados em 2024, e com o Navio Pirata, que há 10 anos ocupa as ruas de Salvador no Carnaval. “A gente consegue apresentar o espetáculo de uma maneira muito própria. A ideia de ‘Nossa cultura em primeiro lugar’ acaba tendo essa força de mostrar a cultura que vem de muitas formas, na diversidade do próprio Baiana. Essa cultura é o que acaba nos unindo e nos sustentando e nesse momento traduz muito do nosso espetáculo”, diz.
Pensando o folclore como conjunto de manifestações da cultura popular típicas de um determinado povo, no projeto, o Baiana se guia pelos seus personagens, buscando uma troca de experiências para além das lendas brasileiras já enraizadas e lapidando o próprio show na medida em que ele viaja o Brasil e o mundo. A ideia carrega ainda uma reverência ao disco “Além das Lendas Brasileiras”, do grupo Terreno Baldio, lançado em 1977 com versões de temas do folclore nacional. “Este álbum foi relançado e se conecta com ‘Nossa cultura em primeiro lugar’. Queremos dar continuidade a essa ideia, assim como ‘Cantata para Alagamar’ foi o disco que pesquisamos para formatar o Sulamericano Show”, fala Russo Passapusso, vocalista.
Nas artes visuais e projeções, Filipe Cartaxo, à frente de toda a estética visual do Baiana, se junta a Core, grafiteiro e artista visual baiano que tem um trabalho importante nas ruas de Salvador, além de já ter colaborado com Vandal. Completam o time no palco Russo Passapusso (voz), Claudia Manzo (voz), Roberto Barreto (guitarra baiana), SekoBass (baixo), João Meirelles (beats, synths e programações), Junix 11 (guitarra), maestro Ubiratan Marques (piano e synths) e Ícaro Sá (percussão). A formação tradicional ganha o trombone de Doug Bone.
Marina Santa Clara Yakabe
MP3 Comunicação