Raul Gazolla disse que Guilherme de Pádua morreu aos 53 anos devido à pressão gerada nele pela repercussão do documentário sobre o assassinato de Daniella Perez — Pádua foi o executor do crime.
O que aconteceu
Ator disse que documentário da HBO Max sobre o caso foi “pena de morte” para Pádua. “O documentário foi uma lavada de alma da Gloria [Perez], minha e de todas as pessoas que participaram da produção e que viveram aquela época. Vou te dizer que o assassino foi condenado à pena de morte porque esse documentário levou muita pressão a ele”.
Gazolla falou que Pádua vivia “como rei” sendo pastor, mas após o doc voltou aos holofotes. “Ele ficou 30 anos sendo pastor de uma igreja em Minas Gerais, vivendo como se fosse um rei, dando conselhos de amor e casal, como se fosse Deus. Quando o pessoal viu o documentário, começaram a perguntar: ‘Escuta, você matou uma menina com 18 facadas?'”.
Raul rechaçou críticas feitas pelo assassino ao documentário. “Ele foi para a imprensa reclamar que ninguém perguntou nada a ele. Claro, porque todas as versões que ele deu foram mentirosas. A única versão real e provada foi colocada no documentário, que se baseou no julgamento”.
Daniella Perez foi assassinada a punhaladas em 28 de dezembro de 1992. Os responsáveis pelo crime foram Guilherme de Pádua e a então esposa dele, Paula Thomaz.
Guilherme foi condenado a 19 anos, e Paula, a 18 anos e seis meses. Com apenas sete anos de prisão, os dois foram colocados em liberdade condicional. Pádua morreu aos 53 anos, em novembro de 2022, enquanto Paula mudou o sobrenome, casou e formou nova família.