No Dia Nacional do Homem, urologista destaca importância da reposição hormonal
18 de julho de 2022Diariamente diversos homens têm dificuldade de dialogar sobre problemas de saúde. Em alguns casos, isso não ocorre, mesmo quando o vigor físico e o desejo sexual diminuem com o passar do tempo. Por isso, com a proximidade do Dia Nacional do Homem (15/07), quando se busca reforçar o alerta para os cuidados com a saúde masculina, existe a necessidade de discutir pontos como a reposição hormonal neste grupo, como forma de compensar a deficiência de produção de testosterona por conta do avanço da idade.
Segundo o urologista da Clínica Elsimar Coutinho, Dr. Gabriel Atta, que possui atuação em reprodução humana, terapia hormonal e disfunções sexuais, os homens devem começar a acompanhar a função hormonal desde o início da puberdade, para que o acompanhamento seja feito de maneira adequada, e se preserve a função hormonal do indivíduo, evitando que ela entre em falência.
“É importante realizar o acompanhamento desde cedo. A proposta é não esperar os sintomas chegarem, porque quando isso ocorre, por volta dos 30, 40 anos, os efeitos já se consolidaram”, aponta o especialista.
Dr. Atta explica que a quantidade de testosterona no corpo pode variar de indivíduo para indivíduo, no entanto, a estimativa é que o número de partida da testosterona varie entre 600 e 800 nanogramas por decilitro (essa variação considera que existem oito diferentes formas de medir a testosterona sérica).
De acordo com o urologista, muitos efeitos da testosterona não são causados por ela, mas sim, por conta dos seus metabólitos, principalmente o estradiol e a DHT (di-hidrotestosterona), entre outros.
“Quando o testículo não está funcionando bem, por exemplo, é que chegamos para ajudar com os implantes hormonais e com outras táticas desenvolvidas”, aponta o especialista.
De modo geral, os principais sintomas da queda de testosterona são o aumento da morbimortalidade, agravamento de doenças pré-existentes e diminuição da expectativa e da qualidade de vida. Já a dúvida sobre quanto de testosterona é necessário repor, é algo que será determinado de caso a caso, sendo possível determinar apenas, com o acompanhamento do paciente. “Eu acompanho pacientes com 4.700 de testosterona, enquanto a estimativa é entre 600 e 800. Ao mesmo tempo, não podemos deixar o paciente com menos de 300, mesmo que esteja assintomático, porque estudos indicam que isso pode aumentar a mortalidade”, explica Dr. Gabriel Atta.
Reposição hormonal para ganho de massa muscular –
A testosterona também é o hormônio central na regulação da massa muscular, libido e o bem-estar. De acordo com o especialista, a reposição hormonal pode auxiliar também no ganho de massa muscular e para combater a sarcopenia, síndrome caracterizada pela perda progressiva da massa muscular associada à perda da força muscular e redução do desempenho físico.
“A sarcopenia envolve o aspecto médico e o estético. As pessoas sonham em ser musculosas, ter um corpo musculoso com pouca gordura, mas também é um problema médico associado a muitas condições clínicas, que nos fazem perder peso e massa muscular. Muitos pacientes que nos procuram, querem tratar esse problema, pois querem aumentar os músculos. Claro que há fatores importantes, como a atividade física, mas existem vários tratamentos hormonais que podem aumentar a massa muscular, tratar o problema e conduzir até a hipertrofia muscular”, salienta o urologista.
Sobre a Clínica Elsimar Coutinho:
*Com atuação há mais de 60 anos, a Clínica Elsimar Coutinho oferece o que há de mais moderno no tratamento hormonal de mulheres e homens, sendo fruto de anos de estudo do Dr. Elsimar Coutinho, que dedicou sua vida à pesquisa e medicina. Atualmente, a clínica possui unidades no país: Aracaju, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Saiba mais sobre Dr. Gabriel Atta:
*Dr. Gabriel Atta é Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina, na Universidade Federal da Bahia (UFBA), fez residência médica em cirurgia geral e emergência, e em urologia em nível de pós-graduação. Como urologista, foi um dos fundadores pioneiros do programa de planejamento familiar do Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana (CEPARH), e introdutor da técnica chinesa de vasectomia, aprimorando a já consagrada opção masculina para evitar filhos. Atualmente dedica-se à urologia geral com foco em doenças da próstata, reprodução humana, terapia hormonal e disfunções sexuais.